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Descubra: (EM) REFORMA?

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Sobre

Silvio Célio Felicio é professor de História da Rede Estadual de Ensino, desde 2004, é professor/coordenador no Colégio Estadual João Netto de Campos. Licenciado e Bacharel em História pela UFG Catalão, especialista em História do Brasil e aluno do Mestrado Profissional em História na hoje UFCAT. Desenvolve  pesquisas na área de História Cultural, sobre rádio e modernidade, História e Cotidiano em Catalão (1955-1965), orientadas pela professora  e doutora Regma Maria dos Santos. Atualmente desenvolve pesquisa sobre Reforma do Ensino Médio e sua divulgação/repercussão na mídia digital e a situação da disciplina de História na composição do novo Ensnino Médio, além da implementação da Reforma na rede pública de Goiás.

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Apresentação

O objetivo do Blog é de oportunizar um espaço de discussão e divulgação do que foi veiculado na mídia digital sobre a Reforma do Ensino Médio desde a MP746. Até a Lei 13415 de  17 de fevereiro de  2017.

Neste espaço disponibilizo várias notícias e textos divulgados pela imprensa, artigos, textos de blogs de professores, sites de instituições de ensino, além de pesquisas acadêmicas já realizadas sobre o tema e que servem de aparato teórico para minha pesquisa de conclusão de Mestrado em História.

Acredito que este Blog possa também se converter num espaço de discussões e para publicações de alunos da graduação e professores/pesquisadores que discutem sobre a Reforma do Ensino Médio e o Ensino de História nessa nova configuração dessa modalidade da educação básica no Brasil.

Utilizo este veículo para divulgar parte do percurso da minha pesquisa sobre a Reforma e BNCC ( Base Nacional Comum Curricular ) bem como parte da minha experiência como professor de História da Rede pública.

Os temas Reforma do Ensino Médio e BNCC ainda requerem muito estudo muitos debates e discussões pois se trata de mudanças em curso e que podem afetar e muito a Educação Básica no Brasil.

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Projeto de pesquisa ensino de história no ensino médio 02

INTRODUÇÃO

Ao passo que nos foi proposto desenvolver este Trabalho de Pesquisa na rede escolar, tivemos como preocupação compreender de que maneira se dá o processo de construção da cidadania no âmbito educacional, tendo como estrutura a figura do professor de história vinculada a do aluno e de como a cidadania é exercida no meio social.

Pois o ensino de história da maneira que está previsto na promulgação da nova LDB da década de 1990 está evidenciada na lei 9394/96 tem como tarefa central formar sujeitos ativos, críticos que valem do exercício da cidadania “A cidadania nada mais é senão a exercitarmos. Sendo inerente à condição de humano, ela depende de nossas ações”(GALLO, Silvio.p.135). Porque sem ação, não há consolidação da chamada democracia.

Dentro dessas temáticas foram realizadas entrevistas orais com professores de História da Instituição de Ensino CEM Dr. José Aluísio da Silva Luiz e também pesquisas com referências bibliográficas. Para concluirmos esta pesquisa nós tivemos vários impecílios por parte da coordenação da escola, pois acreditamos que a coordenação deveria funcionar como mediadora. Entretanto, isso não aconteceu. Então nós nos questionamos: será que a porta da escola está aberta à cidadania? Será a escola o primeiro reduto da cidadania? E como fica o papel dos nossos agentes educacionais dentro das finalidades?

Portanto, os aspectos deste trabalho serviu para mostrar que o ensino de História deve estar pautado na consciência dos professores de História na renovação dos métodos historiográficos, propiciando assim uma maior preocupação com a formação do sujeito como cidadão ativo na sociedade.

1. A ATUAÇÃO DO PROFESSOR DE HISTÓRIA

O ensino de História na década de 60 e 70 estava voltado para a formação cívica e moral, possuía um caráter excludente porque não contribuía com a formação do sujeito como cidadão, tornando um ser alienado de todo processo que acontecia. Mas graças as inovações historiográficas norteadas pela nova LDB dos anos 90 centrada na lei 9394/96 que por parte desta inovação veio ampliar a visão e o modo de agir dos sujeitos dentro da história.

Dentro desse pressuposto, a atuação do professor de história tem como base a reflexão e a compreensão do conteúdo estudado por parte do aluno e focando a pesquisa e a interação dos alunos com o meio.

Vejamos um trecho da fala da professora:

Creio que sim, até mesmo porque eles dizem que a visão hoje, como eles estudam história hoje se sentem melhores, eles entendem para que serve estudar história [...] fazendo com que o ensino de história tinha sentido para eles. (depoimento nº1).

Com o enfoque do desenvolvimento e interação da pesquisa a escola tem o papel de formação de uma consciência crítica que tenha influência social capazes de autonomia intelectual, como coloca em sua fala a professora:

[...] o interesse por pesquisa, por gostar de ler né, para que assim possa estar trazendo pra eles, fazendo com que tenham vontade realmente do conhecimento... (depoimento nº2)

Mediante estas duas visões distintas podemos observar que dentro do ensino de história há o enfoque para interação e para inclusão do sujeito como cidadão. As entrevistas apontam em seu depoimento que essa visão de que o ensino do passado deve ser desconstruída, apontando a escola e o ensino de história como o primeiro lugar de interação e de construção social e intelectual, possibilitando uma leitura consciente das relações sociais.

2. O PAPEL DO ENSINO DE HISTÓRIA

O papel do ensino de História dentro da concepção de cidadania é de estimular o sujeito a sair da passividade. Pois a cidadania é de estimular o sujeito a sair da passividade. Pois a cidadania é entendida como uma relação de pertencer a uma comunidade, como já dizia Aristóteles: “O ser humano é inerente a condição política” também é dele a afirmação de que “ O homem é um animal político” . (GALLO, Silvio. P. 135).

Ora o passo que somos animais políticos e que vivemos em comunidade, compartilhar os nossos anseios e a nossa vida na sociedade.

Vejamos o que fala a professora:

Desenvolver o questionamento, de fazer sensibilizar o aluno que é importante a História para sua vida. E fazer com que ele desenvolva o senso crítico diante de tudo que acontece ao seu redor (depoimento nº2).

Conclui-se que o ensino de História tem o papel de estruturar a participação e atuação do sujeito no âmbito social, a partir da prática estudada com a investigação e a reflexão como caminhos a serem percorridos com uma aprendizagem significativa e de grande influência para com o seu meio.

3. CIDADANIA NA VISÃO DO PROFESSOR

egundo a visão dos professores, a cidadania deve estar pautada na auto-confiança e na valorização por parte do indivíduo, quesito este que vai dar possibilidades para que ele possa exigir seus direitos e também inserir-se no cumprimento de seus deveres, fazendo com que essa cidadania possa ser exercida dentro e fora da escola, a professora aponta de começo a cidadania da seguinte maneira:

Então eu acho que até então a cidadania é, começa a partir da ação do professor em sala de aula. Para que a gente possa estar deixando que o aluno seja cidadão e fazendo com que ele lá na frente, nas suas oportunidades, no senso político, nas suas ações políticas, ele possa ter reação e cidadão e não reação coagida pela fome, pela pobreza, por medo de perder o emprego... (depoimento nº2)

Acrescentando a essa idéia uma outra professora ressalta o que é cidadania:

Bom, pra mim cidadania primeiro é você saber quais são os seus direitos na sociedade. A partir daí você o que vai buscar, ou seja, saber como você vai exigir os seus direitos na sociedade. (depoimento nº1)

portanto, dentro dessas visões a cidadania só faz sentido se o indivíduo participar de fato da vida política em todos os níveis onde o processo educativo é fundamental.

4. O QUE SIGNIFICA SER CIDADÃO?

Ser cidadão é vir de encontro a participação na sociedade, observando o seu meio, fazendo reflexão e intervindo como agente de mudança. É aquilo que Silvio Gallo enfatiza em relação a singularização do indivíduo junto a educação, “é aquele que é capaz de articular a identidade na diversidade, individualidade na comunidade”.

A professora em sua fala diz o que é ser justamente cidadão:

Bom, ser cidadão é justamente isso, é você ter consciência de qual é o seu dever e qual é o seu direito, pra você fazer valer os seus direitos na sociedade, não é mais dizer assim: ‘há não, eu sou só um e não muita gente. Eu não consigo mudar, você não consegue mudar a sociedade nesse momento’, mas você às vezes leva a pessoa a pensar no que está fazendo e exigir realmente os seus direitos. (depoimento nº1).

No entanto, é você ter consciência de que como indivíduo pode partir do âmbito particular para o coletivo.

4.1 Cidadania: Política do Votar

Geralmente essa palavra cidadania está vinculada na mídia e em especial, na época da política. Como você analisa o fator desta vinculação da cidadania em especial a questão do votar?

A relação é a seguinte que com as políticas é muito simples você dizer: - Ser cidadão, você vai exigir os direitos né, as pessoas adiam ainda nem todas já tá mudando muita coisa, mas acha assim, que exigir os seus direitos e ir lá no político pedir uma cesta básica, pedir um dinheirim na época da política, mas não é isso é você saber quem você tá elegendo e exigir depois que ele cumpra o que prometeu. Aí sim, você tá realmente exercendo a cidadania, juntamente com a política, um direito político que você tem. (depoimento nº1).

E um exemplo claro disto foram as eleições tanto a nível nacional, quanto local no Brasil demonstraram segundo os interesses oculto da elite, passa uma visão de democracia includente, essa que faz se legitima no slogan “Seja cidadão: vote, vota Brasil”. No entanto, essa óptica se revela excludente, quando passa o período eleitoral, pois os candidatos eleitos esquecem dos seus deveres para com a sociedade, porque são representantes da sociedade e usam de influência para proveito próprio, produzindo uma sociedade marginalizada, contribuindo para uma teia hierárquica.

Dentro deste contexto, o fator de suma importância é a conscientização do indivíduo através do ensino de História estigando-o a uma ação cidadã.

5. A CONTRIBUIÇÃO DO PROFESSOR E O ENSINO DE HISTÓRIA, PODE CONTRIBUIR PARA A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA EM NOSSA CIDADE, ESTADO E PAÍS?

O professor ancorado nos apostes teóricos metodológicos de historiografia, funciona como um pilar norteador e como agente construtor do processo que evidencia a cidadania como ferramenta mestre a nível local, estadual e nacional, esta que está localizada no âmbito da educação e alicerçada as políticas educacionais, políticas estas que, às vezes, deturpam o espírito da lei e às vezes faz-se opressora, saturando a carga horária do professor aumentando os dias letivos, pregando a qualidade, mas no entanto, os recursos aplicados na educação são irrisórias para contribuir com a construção da cidadania porque ele é formador de opinião com expressa a professora em sua fala:

A junção da qualidade e quantidade, tenho trabalhado muito a conscientização do aluno em cima da qualidade. Eu sempre digo pra eles, conseguir um certificado é a coisa mais fácil quem tem, o difícil é mostrar a qualidade [...] a questão quando chega ao mercado de trabalho eles vão exigir a qualidade, como? Através do seu trabalho que você fez, se você não tiver um bom desempenho você não faz nada. (depoimento nº1)

Numa visão, temos que mostrar a junção da qualidade e quantidade, não só na nossa profissão, mas nas nossas ações na sociedade, uma prova concreta disto é a evidência dada pela professora de História:

Para a escrita, para que haja mudança né, no contexto, na confecção de livros de História na mudança do livro didático e é eles que vão estar transformando, é dando uma mudança, dando uma nova roupagem para a história digamos assim. É um dos grandes problemas do Brasil é a questão da falta de leitura, quanto mais nós desenvolvemos ação voltada a leitura, sendo em sala de aula ou fora da aula ou na família. Mas ainda o brasileiro vai ser capaz de tomar suas decisões voltadas pra cidadania, voltada pra melhoria da sociedade brasileira (depoimento nº2)

Dessa forma, podemos concluir que as transformações que ocorre na sociedade tem como pilar o ensino de História estruturado na consciência do indivíduo por parte da educação legitimando assim o conhecimento que faz você questionar e intervir no seu meio social como diz a outra professora em sua fala “Hoje em dia não se busca o indivíduo, busca o coletivo” como atributo de inclusão e cidadania, possibilitando mudanças a nível micro e macro.

6. VOCÊ SE SENTE CIDADÃO? POR QUE?

Ao passo que questionamos os professores a respeito desse fator, suas respostas de imediato foram positivas, no entanto, deixa-se perceber em suas respostas os embates e as contradições que estão presente no campo da cidadania, como afirma a professora:

...Mas em determinados locais até nessa questão a perseguição existe, muito pouco, mas existe. Politicamente, estão, você exerce a função de cidadão, mas ainda tem momentos que você pensa antes de você falar, pra você, onde você estar falando (depoimento nº1)

Ainda há dentro da sociedade uma hierarquia, uma manutenção do poder muito grande, por isso que o conhecimento e a educação foi e é muito importante para a interação e a inclusão possibilitem mudanças. Ser cidadão é isso, é lutar e vencer e perder algumas lutas, essa é a dialética da vida e consequentemente da história.

CONCLUSÃO

Levando em consideração as informações expressas no texto deste trabalho de pesquisa é possível observar que a construção da cidadania dentro do âmbito escolar, ainda está engalinhando, pois ela não possui uma base estrutural, essas políticas educacionais não dá uma base forte na íntegra. Mas, através da reformulação curricular e historiográfica e a nível da nova LDB, busca ampliar esse conceito de cidadania, através das orientações do professor, este que se vale da questão das habilidades de leitura, de escrita da pesquisa para compreensão do aluno.

Neste sentido, oportuniza um ambiente que leva o aluno a aprender e a se auto-conhecer para depois exercer sua cidadania num processo de auto-reconstrução, ou seja, dando a idéia de sujeito ativo gerenciador de idéias e contribuindo para valorização do sujeito como ser coletivo no sentido de melhorar o âmbito social ao seu redor, tanto a nível local, estadual e nacional. Desta forma, cabe salientar o que diz Carninez, citado por Silvio Gallo “ vivemos hoje em tempos heróicos, lutamos titanicamente para a construção de uma sociedade civil, pela abertura de espaços para uma ação política efetiva dessa sociedade civil, na qual deixamos de ser simples indivíduos para nos tornarmos cidadãos”. (p.137).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FONSECA, Silva Guimarães. Ensino de História e a Construção da Cidadania. P.89-98. In: Didática e Prática de Ensino de História. Campinas, SP: Papirus, 2003.

GALLO, Silvio. Filosofia, Educação e Cidadania. P. 131-154. In: Filosofia, Educação e Cidadania. PEIXOTO, Adão José (org). 2º ed. Campinas,SP: Editora Alínea, 2004.

THOMPSON, Paul. A Entrevista p.254-278. A voz do panado – História Oral. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

ENTREVISTA (ENTREVISTADA A)

· Entrevistada A fale sobre sua atuação como professora de História:

1. Eu como professora de história procuro levar os meus alunos a refletirem os conteúdos que eles estudam, principalmente para tirar aquela visão de que a história é matéria decorativa, pois antes tinha noção de que era decorar, decorar, hoje não. Ai eu levo eles a que? Analisar o fato ocorrido com a atualidade, fazendo com que tenha sentido o estudo de História para eles.

A senhora sente que da forma que é trabalhado o ensino de história fica melhor para interação do aluno nesse processo?

1. Creio que sim, até mesmo porque eles dizem, que a visão hoje como eles estudam história hoje, se sentem melhor, eles entendem para que serve estudar história, que antes não, ele achava “pra que estudar história coisa que já aconteceu?”. Antes não. Eu levo assim eu acho que eles gostam mais porque se situam né, se entende o que aconteceu antes, qual o reflexo que se tem hoje, passa a gostar mais até entender o por quê estudar história. Passa a ser integrante da história.

2) Na sua opinião, qual o papel do ensino de história¿

1. Eu creio que é fazer com que os alunos reflitam o que ocorreu no passado pra saber a conseqüência que tem hoje e o eles podem fazer pra melhorar o amanhã, qual a participação, como eles podem atuar na sociedade para que o amanhã seja melhor do que foi no passado.

3) O que você entende por cidadania?

1. Bom, pra mim cidadania primeiro é, você saber quais são os seus direitos na sociedade. A partir daí você vai buscar saber como exigir os seu direitos e também os seus deveres na sociedade.

4) Para você o que significa ser cidadão?

1. Bom, ser cidadão é justamente isso, é você ter consciência de qual é o seu dever e o seu direito, pra você fazer valer os seus direitos na sociedade. Não é, mas dizer assim, eu sou um e não muita gente, eu não consigo mudar a sociedade nesse momento, mas você às vezes leva a pessoa a pensar no que está fazendo e exigir realmente seus direitos.

OBS: Geralmente essa palavra cidadania está vinculada na nossa mídia, principalmente na época da política. Como a senhora analisa este fator da veiculação da cidadania, mais a questão da política e do votar?

1. A relação é a seguinte, com os políticos é muito simples você dizer ser cidadão você vai exigir os seus direitos né, e às vezes as pessoas acham, nem todas, já tá mudando muita coisa, mas acha assim que exigir os seus direitos é ir lá no político pedir uma cesta básica, pedir um dinheirim na época da política, mas não é isso é você saber quem estar elegendo e exigir os seus direitos né, e às vezes as pessoas acham assim que exigir os seus direitos é ir lá no político pedir uma cesta básica, pedir um dinheirim na época da política, mas não é isso. É você saber quem você estar elegendo e exigir que ele cumpra o que prometeu. Aí sim, você está realmente exercendo a cidadania juntamente com a política um direito político que você tem.

5) De que modo o professor e o ensino de história pode contribuir para a construção da cidadania em nossa cidade, estado e país?

1. Bom seria mais ou menos assim, até em relação a política né, a questão de luta de poder para estar no poder, então a veiculação seria que o aluno ele já tendo a base para fazer comparação do que ocorreu, do que a sociedade contribui para determinado fato, ele saberá a participação que ele pode ter hoje na sociedade né, ele pode mudar, exigir os seus direitos, ele pode até mesmo ser um novo político com uma visão, acredito os nossos alunos hoje, amanhã ou depois podem ser um político, exercer a função de um político, né. Então, ele já tendo a consciência dos seus direitos, por que o papel que ele deve exercer na sociedade ele vai mudar o futuro. Por que hoje nós já vimos que na política mesmo já mudou. As pessoas não querem mais políticos que ficam falando do outro. Eles querem o quê? Pessoas que mostram propostas e que trabalhem realmente para a sociedade. Então ele tendo essa consciência a nível de escola, ele parti para exigir de município, a nível de estado e de país.

Então os jovens hoje estão exigindo coisas melhores, eles querem está estudando, eles querem ter direito a faculdade, eles querem ter direito a um bom emprego, que antigamente, por exemplo, a faculdade era a nível só de gente rica, classe alta, hoje, por exemplo, vê o que, que o mais humilde querendo, estudando pode ter faculdade, ele consegue ter, fazer uma boa faculdade.

OBS: Isso é verdade, o processo tem mudado bastante e a história juntamente com o professor de história tem contribuído bastante, porque vem ampliar essa consciência e esta participação, porque até então o indivíduo (sujeito) era visto como ser passivo e que agora começa a se encaixar e a interagir como ser participante e atuante, essa questão é mais que relevante.

1. É assim, a questão que eles passam a valorizar o estudo de história né, ver qual a importância que tem o estudo de história e saber as transformações como o ensino de história eles ver o que as pessoas fizeram e o que deu de errado e o que deu de certo.

Como a sociedade mudou muito, como você vai atuar hoje, e que transformações você pode buscar a nível coletivo hoje em dia não se busca mais o individual, busca mais o coletivo.

OBS: A questão de estar buscando mais o coletivo de que a história é responsável por essas mudanças, como a senhora analisa a questão das horas, da importância da história, por que sabemos que as horas no ensino de história só vem reduzindo em relação as demais disciplinas?

1. É verdade. Assim é negativo a redução das horas, porque o conteúdo de história é muito amplo. Pra você se aprofundar realmente com os alunos é necessário que desse a mesma carga horária de um disciplina de Português, por exemplo, porque daria tempo pra você ir passo a passo buscar outras fontes de informações para o aluno ter esse nível mais amplo de informações, como a hora é muito reduzida você se limita a resumir ao máximo que você pode, para que o aluno possa ter o mínimo necessário de cada conteúdo.

Então quer dizer fica muito restrito o conhecimento, a não ser que o aluno se interesse a buscar informações extras, pra ele ir adquirindo informações. Mas em relação a carga horária o professor de história tem que selecionar quais são as prioridades dos conteúdos a estudar e resumir o máximo que puder para que o aluno tenha conhecimento mesmo que seja abstrato, que ele tenha noção do que é cada conteúdo. Por que senão, não dá. Chega o final do ano, não deu nem a metade do conteúdo, por causa da carga horária que só são duas aulas por semana, o ensino de história é grande demais e muito amplo, se fosse realmente fazer assim, eu vou me aprofundar, eu vou saber, teria que ser a mesma carga horária do ensino de Português.

OBS: Onde podemos estar detectando esses problemas, parte das nossas políticas educacionais, pelo fato da história propiciar uma maior consciência, que isto não cabe está veiculando?

1. As duas coisas, porque eu te digo assim no passado a história era feita para criar ídolos, para exaltar ídolos e isso foi mudando, tendo liberdade de expressão, os professores de história vem a história crítica, que antes não tinha, era só a história informativa, só informativa, informar a questão de ídolos, idolatria, ai depois veio a liberdade de ver a história crítica, de ver realmente como a história aconteceu. Ai acho que junto os dois, ai já vinha a questão da ditadura que era bem restrita, e que você ia falar da questão de história e mais a questão de priorizar as outras disciplinas, como Português, Matemática (...) que achava que o aluno só aprendia Português e Matemática e não ver a História, o aluno também parende e produz, não só o Português que o aluno pode produzir bem, história, geografia pode produzir textos. Eu acho que é as duas coisas, desde a ditadura que limitou o que seria ministrado na aula de História com a mentalidade que o aluno aprende com prioridade Português e Matemática, ai deixou em segundo plano as outras disciplinas da área de Humanas.

OBS: Você acha proveitosa a questão que se debate muito da Interdisciplinalidade, como a senhora vê isso?

1. Não tem como fugir da interdisciplinalidade, por exemplo, a história e a geografia estão muito ligadas, não tem como eu dá uma aula só de história sem falar em geografia que é o espaço tanto humano como questão geográfica, não tem como fugir da interdisciplinalidade, é indispensável, ai você se aprofunda mais no que realmente você quer alcançar mais não tem como fugir.

6) Você se sente cidadão? Por que?

1. Sim. Porque eu busco os meus direitos, eu falo, por exemplo, quando eu falo, eu falo o que penso, desde que eu não magoe o próximo. Mas o que eu vejo que eu tenho razão que estou pensando, eu falo tá, eu exijo os meus direitos, eu sei, eu me sinto um pouco cidadã, não totalmente porque a gente fala assim: “ah, você hoje pode falar o que quer”, entre aspas né, que a gente fala isso, você pode falar na escola, mas com os meus alunos eu falo o que quero, o que penso, mas em determinados locais até nessa questão de perseguição ainda existe, muito pouco, mas ainda existe politicamente, então você exerce a função de cidadão, mas você ainda tem momentos que pensa o que vai falar, você pensa antes, de você pra você ver onde tá falando. E pra ser cidadão e exercer sua cidadania tem que respeitar os outros, porque o meu direito termina quando começa o seu.

ENTREVISTA (ENTREVISTADA B)

1- Entrevistada B, fale sobre sua atuação como professora de História:

Eu me lembro do dia que nós fizemos o nosso juramento, eu me lembro desse dia, porque quando nós fizemos nosso juramento: - juramos que iríamos ser né, de acordo com os preceitos de historiador, tenta trabalhar em sala de aula. Então nunca fugimos do preceito de historiador, sempre assim, desenvolvendo e a pessoa como historiador, apesar de professor é totalmente diferente de historiador. Pra mim pelo menos é diferente, professor é uma coisa, historiador é outra e nessa função de professor que toma muito o meu tempo, eu tento desenvolver né, as regras do historiador, pelo menos o interesse da pesquisa para estar repassando para o aluno, o interesse por pesquisa, por gostar de ler, né, para que assim possa estar trazendo pra eles, fazendo com que tenham vontade realmente do conhecimento. Que possam sempre permanecer né, com interesse no conhecimento, de buscar o conhecimento que é o alvo do historiador. A prática da pesquisa, hoje em dia, você tem tantos professores, quantas salas feitas aqui no Tocantins de professores de História e os projetos a nível de Brasil são mínimos, os escritores do Tocantins são mínimos, ainda passam uma outra questão, eu me preocupo em fazer um questionamento sobre os professores de história da UFT. Porque os projetos que deveriam estar trabalhando pesquisa e extensão na comunidade ficam a quem e pior as produções literárias feitas pelos professores de História da UFT praticamente em Araguaína fica a quem em relação aos outros municípios do Tocantins? Falo isso porque tive contato com outros professores de História de Porto Nacional, o tempo que eu fiquei lá do início do ano até outubro, eu comprei cinco livros de Produção de uma Temática, dentro da Temática fica a história da África, a temática da cultura africana que nem tanto aqui nos temas quanto professores desde quando existe a UFT. A UFT eu falo assim desde o campos da Unitins que poderia ter várias produções literárias a nível de História do Tocantins, a nível de Brasil, a nível de economia, da cultura, que eu acho que fica a desejar.

2- Na sua opinião, qual o papel do ensino de História?

Desenvolver o questionamento, de fazer sensibilizar o aluno que é importante a história para sua vida e fazer com que ele desenvolva o senso crítico diante de tudo o que acontece ao seu redor. Hoje em dia não, quem é que se nós pudéssemos seriam os ídolos? Os aluno. Aqueles que se tornassem grande o suficiente e que pudessem ter uma ação melhor no seu cotidiano de vida, porque quando estamos em sala de aula, nos deparamos com vários aspectos da vida de um aluno e aí esses aspectos da vida deles, da realidade são várias barreiras para que eles possam chegar a um curso superior até a ter o seu próprio aprendizado em sala de aula, então se nós conseguirmos fazer com que de início pelo menos, desenvolva o senso crítico de tudo que aconteça em seu redor e possa, se der, se achar capaz de fazer acontecer e fazer mudança no Brasil, esse é sim um objetivo bem importante na função do historiador.

3- O que você entende por cidadania na vida de professor?

Cidadania é (...) pra mim é que todas as classes, todas as etnias ou raças tenham e sejam valorizadas, porque a história do Brasil teve contribuições de vários povos, de várias culturas. De várias etnias ou de várias raças, então é a partir do momento que a sociedade valorizar o que esses povos fizeram, vamos sim a partir da escola valorizar e trabalhar com os alunos. Aí os alunos terão auto-estima, se acharão valorizados, a partir daí estará acontecendo a cidadania. Porque eu acho que a cidadania nós trabalhamos muito a questão pro aluno tornar-se cidadão, mas a nossa atitude em sala de aula, eu me pergunto e pergunto em relação aos professores: será que estamos contribuindo para que o aluno seja cidadão, a partir do momento que o aluno não pode estar questionando determinadas ações do professor? No momento que a gente fala “cala a boca” então nós não estamos deixando ele desenvolver, então nós não estamos dando oportunidade pra ele se tornar cidadão. Por que assim como nós dizemos não, e ele baixar a cabeça, ele vai baixar a cabeça porque em todo momento da vida dele, ele não terá ação de cidadão. E nem vai se sentir cidadão, porque o nosso corpo sente e é que acontece os fatos históricos e ele não está inserido e, no entanto, nós sabemos que não, ele é cidadão e ele está inserido, qualquer atitude, um governador que ele elege e é uma emenda que feita pelos deputados que eles não valorizam a nossa vontade, porque assim acontece, então nós não reivindicamos, nós não falamos, nós não podemos nós não fizemos. O povo não tem coragem de falar o que sente, tanto faz como tanto fez. Então eu acho que até então a cidadania é e começa a partir da ação do professor em sala de aula.

Para que a gente possa tá deixando o aluno seja cidadão e fazendo com que ele lá na frente nas suas oportunidades, no senso político, nas suas ações políticas ele possa ter reação de cidadão e não reação coagida pela fome, pela pobreza, por medo de perder o emprego, a questão da hierarquia eu achei interessante uma coisa que acontece aqui no colégio, teve um evento no dia da consciência negra e eu vi essa questão da hierarquia da própria igreja católica, que hoje em dia a igreja pode até se colocar no Tocantins, mas não mais na frente, eles deverão ser assim, como fonte não como bandeira de continuidade, para que desenvolva a leitura (...) para a escrita, pra que haja mudança né, no contexto da confecção de livros de história na mudança dos livros didáticos que é nós e eles que vão estar transformando e dando uma nova roupagem para a história, digamos assim. E um dos grandes problemas do Brasil é a questão da falta de leitura, quanto mais nós desenvolvemos ação voltada pra leitura, sendo em sala de aula ou fora da sala de aula ou na família, mais ainda o brasileiro vai ser uma pessoa capaz de tomar decisões voltada para a cidadania, voltada para a melhoria da sociedade brasileira, enquanto for daquela forma, o povo não tiver acesso a leitura, não tiver acesso ao conhecimento, mais difícil vai ser, as pessoas tende a se tornar mais fáceis pra os politiqueiros, são as pessoas que são menos esclarecidas é que a gente tem que mudar, tem que estar dando entrave na história. Apesar de que os alunos a maioria das vezes, assim a história é o seguinte, a disciplina de história tende assim, o aluno dentro da sala de aula dois ou três no do ensino oficial, tradicional, como era repassada a história, a história era repassada de uma forma positivista, como uma forma através de questionários, ainda ouve falar muito né. Então a partir do momento que nós passamos a estar trabalhando a estar executando, a fazer nossos alunos a está produzindo e dentro dessa produção está incluindo ele e ações, pra estar elevando sua auto-estima na escrita, então isso é primordial, porque a nossa dificuldade e dos nossos alunos eu vejo e é a falta de interesse pela leitura. Isso é o primeiro passo para que eles possam estar desenvolvendo a nossa ação de professor. Então, se a gente conseguir fazer com que eles passam a ter o costume de estar lendo, lendo de forma de valorizar a leitura, ai por diante, além de estar lendo vão estar produzindo que é essa produção que nós devemos estar valorizando, hoje em dia, eu, me chama a atenção a questão da tecnologia, não da tecnologia não , das grandes descobertas que os nossos cientistas fizeram anteriormente, que os nossos escritores fizeram antes da gente, hoje nós temos grande escritores (...) então, o que acontece, eu vejo essa juventude que está no máximo, gosta da disciplina de história, as outras alunas vão gostar de matemática, de português porque além de ter mais aulas, o professor vai aplicar mais tempo, também tem isso, ainda tem aquela questão que a disciplina melhor e mais importante é a matemática e português pra está conduzindo pra uma melhoria do conhecimento do aluno. E, no entanto, eu vejo isso, no meu ver que está errado, se o aluno sabe da importância de sua cidadania e se ele é capaz de construir uma filosofia de leitura de vida, ele sim vai ter condições de se tornar cidadão para poder conseguir o que quer, ai ele pode está escolhendo a disciplina que gostar, mas eu acho que filosofia e história juntas desenvolvem o ser humano né, esse ser humano pode chegar aonde ele quiser. A questão da carga horária eu vejo o seguinte, como uma desvalorização e nós tivemos um ganho no ensino fundamental creio que nós teremos um ganho também no ensino médio, mas essa questão da gente ter mais de quinhentas alunas, sessentas alunas e alunos dentro da sala de aula em uma escola pública. Como eles querem dentro das práticas pedagógicas eles querem dentro das práticas pedagógicas, eles querem que a gente conheça a realidade do aluno, que a gente saiba as dificuldades, que a gente possa saber quando o aluno tá mal, porque ele não veio, por causa daquilo. E essa situação de ter uma carga horária de quarenta horas, pra gente ter acesso a vida do aluno, conhecendo o nosso aluno digamos pra gente tá avaliando dentro de uma sala de aula 30 a 35 é difícil e isso dificulta bastante a nossa relação professor e aluno e falta muito e fica só a questão do conteúdo, tem que dar conteúdo né, porque tem a programação, tem o currículo pra ser alcançado e essa questão da gente tá conhecendo o aluno e saber que no fundo da dificuldade do aluno, nos entraves da vida que ele sai de casa se tiver tido uma discussão com o pai, a mãe e os irmãos quando ele chegar lá não adianta que nele não entra nada, ele não participa de nada, que a situação de casa pra escola se nós tivéssemos uma menos carga horária e tivesse como a gente ter acesso a eles seria melhor. Olha, aqui na escola nós não trabalhamos com feira de ciências, nós trabalhamos com semana cultural, então estou dizendo assim, termina um projeto eu já estou preocupada com outro projeto da semana cultural (...). então, são mais ou menos umas oito salas (...) então, quer dizer, é sufocant, é complicado, mas a gente tem que dá conta, e tem que tá desenvolvendo porque essas situações apesar de ter professores colegas que não gosta, mas eu acho importante trabalhar a cultura. O que eu acho é que são muitas funções ao mesmo tempo. A questão da nossa nacionalidade só tem um momento especial em que o povo brasileiro se sente brasileiro na época da copa né, então é errado, quando acontece uma questão política cada um vai pro seu canto, puxa o seu saco nessa questão a falta de nacionalidade. E essa questão eu creio que foi o momento que hoje vamos dizer assim, mas como herança do momento histórico da ditadura milita, eu acredito nisso que foi tanto pressão que mesmo por exemplo, foi na época que eu nasci, eu como professora vejo a reação que é exatamente a reação estaguinária da juventude em relação ao sendo político que se torna simplesmente e é livre e desimpedido sem nenhuma preocupação com as mudanças que estão acontecendo no ser social, se tornam alheias por que eles acham que sua importância não vai influenciar em nada, mas hoje o seguinte acho que estamos mudando, eu acredito nisso, porque que eu nisso, no Tocantins, nós mudamos um pouquinho da mentalidade quando é nós maioria apesar de alguns não aceitarem houve uma mudança na escolha do governador né, a população não digo manipulada, mas foi consciente, foi consciente do que nós queríamos que era não colocar uma pessoa que lá na frente já teve uma história, já teve uma história que todo mundo achava que faria isso, faria aquilo, queria estar retornando, então se o povo teve esse pensamento na mentalidade, significa que teve uma mudança na mentalidade, porque antes lá naquela época que eu volto pro cabresto, teria acontecido da forma qual ele queria. É interessante também a questão do presidente que foi escolhido mesmo com as dificuldades das ações políticas como aconteceu com o partido do presidente escolhido, mesmo que os compositores jogaram contra o presidente, mas a população fez a sua escolha, não foi manipulado não, porque foi jogado na mídia bastante, foi a escolha da população, querendo ou não, mas foi. Pode até pessoas dizerem que foi uma certa manipulação, por causa das ações voltadas para a classe pobre, mas independentemente disso foi o Brasil e eu acho que tem uma mudança significa que eu achei (...) entendi que foi uma mudança porque a população escolheu e teve (...) Nós estamos avançando e a minha preocupação maior é a questão da juventude que aqui no Tocantins a questão religiosa é muito forte na juventude se coloca além das questões políticas e sociais. Mas eu acho que é um pouquinho que é um lenço que é jogado na frente da juventude e a juventude acha que sua função é só questão religiosa; é tão forte que a nossa paróquia geral, ela faz o seu crédito de poder da instituição religiosa. A cultura sem dúvida é o que faz o desenvolvimento intelectual da sociedade.

6- Você se sente cidadão? Por que?

Me sinto porque eu faço, participo daquilo que acredito né, e quando é me vem em pensamento de falar daquilo que acredito que eu quero falar, eu falo então, me sinto cidadão, porque sou parte mesmo não querendo, é que eu tenho uma ação de cidadã, mas assim eu me permito porque eu sou eu e eu não deixo ninguém me tirar aquilo que eu quero ser o que eu penso, não deixo ninguém, eu falo aquilo que eu penso tando certo ou errado, mas tenho que falar. A forma de pensamento que você acha então, pra mim é uma ação, às vezes uma difícil ação, mas você fala o seu pensamento. Ai você sente um cidadão eficiente, com uma alto-estima elevada aí você é uma ação concreta. Eu me sinto porque assim faço não sei o porquê pra falar a verdade, quando eu falei ser cidadão é acreditar que de encontro com o que você acredita é exatamente fazer com que o que eu acredito se torne ação e acreditando naquilo, fazendo aquilo que eu acredito eu vou me tornar uma pessoa íntegra capaz de fazer aquilo tudo que eu acredito, por exemplo, a minha metodologia em sala de aula, o meu relacionamento com os meus colegas, a comunidade, a minha visão de valorizar as pessoas, a minha filosofia de vida né em relação as pessoas, pra mim é exatamente importante pra ser

aquilo que eu acredito ser correto pra estar desenvolvendo o meu objetivo que é repassar aquilo que eu acredito.

Não sou do Tocantins, sou Piauiense, há 12 anos moro aqui, e uma vez na faculdade eu falei pro professor Geraldo, eu estava muito nervosa apresentando seminário, então eu falei uma coisa pra ele assim: quem é de fora só se torna Tocantinense de coração quando está misturado, trabalhando na sociedade, tendo sua função de trabalho, passando por dificuldades e vendo enquanto você chega num estado que você só visita, só fica visualizando, fica a quem do que acontece, então você não está sendo um cidadão, está sendo um turista. Então eu falei pro professor: “professor, agora estou me sentindo realmente uma cidadã tocantinense” e ai ele achou: “realmente Telma, é preciso você vivenciar a rotina de um estado ou país para se tornar uma cidadã, aliás um cidadão no caso regional ou municipal. Mas então, para mim, eu só comecei a me sentir realmente tocantinense a partir do momento que eu comecei a trabalhar, comecei a pegar ônibus, fazendo amizades independente do serviço que meu marido trabalhava. Porque assim fui fazendo as minhas misturas de relacionamentos. A nova juventude tem que ter essa vontade de estar criando, recriando, reinventando porque só fica naquela há o nosso grande (...) não e é nas turmas que estar recriando e fazendo.


PUBLICADO ORIGINALMENTE EM:

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAeiq0AH/projeto-pesquisa-ensino-historia-no-ensino-medio-02?part=2

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